descobertas [da] crise

Já o disse - e não querendo ferir susceptibilidades - financeiramente tem sido um bom ano. A crise tem sido amiga.
Mas isso não faz de mim uma pessoa esbanjadora. Nunca fui, acho que nunca serei.
Confesso que cometia pecados, especialmente no que toca a cremes, maquilhagens e afins. Tinha aquela ideia de que "a minha pele é demasiado importante, não tocam aqui cremes rascas!".
No Verão, como fiquei bastante morena, tive que comprar uma base mais escura. Como era uma coisa temporária (porque a minha côr de branco espectro é quem reina), decidi experimentar uma baratinha, duma marca que vende nas parafarmácias do continente - essence. Custou 4€ e era fantástica, durava mesmo até à noite. A seguir comprei o compact powder, corrector de olheiras e estou a gostar de todos. São iguais aos Dior? Não! Mas também não são assim tão diferentes que justifique dar 40€ por uma base em vez de 4€.
Depois vi um estudo da DecoProteste sobre cremes de corpo. O que eles consideram melhor em termos de qualidade/preço é um da Garnier que também custa à volta de 4€.
Finalmente, a machadada final foi dada por um dermatologista (não meu, mas de uma prima que tem bastantes problemas de pele) que lhe recomendou, espantem-se, um creme de rosto do Lidl, que custa qualquer coisa como menos de 3€.
É só fazer contas...